Do leitor (e amigo) Hilton Holanda, sobre crônica publicada neste espaço, vem a correção: - "O nome do garoto de Os brutos também amam é Joey. Shane é como se chama a personagem interpretada por Alan Ladd". Errei feio, descontado o fato de que citei o filme de memória, referindo-me à influência de meu pai na relação dos westerns de minha predileção. Como admirador da sétima arte, Holanda ainda tece oportunas considerações sobre a destacada participação de Jack Palance no papel do bandido Jack Wilson. E considera evidente a atração de Marian (Jean Arthur), a mãe de Joey, por Shane.
De uma leitora do blog, também, o comentário que tomo a liberdade de reproduzir aqui: - "Acho interessante quando você escreve sobre cenas de filmes. Todas as vezes que leio, sinto vontade de ir correndo à locadora para retirar o filme, o que tem acontecido com frequência". E desfecha o e-mail com uma afirmação que afaga o ego do humilde cronista: - "Depois de ler seus textos, vejo o filme com olhos muito mais atentos". Tem, ainda, a curiosidade de saber quais os diretores que mais admiro noutros gêneros.
Olha, amiga, a lista não é pequena, que admiro diferentes estilos. Vou citar alguns, que considero os maiores dentre os grandes cineastas de todos os tempos: Ingmar Bergman, decerto o nome de minha preferência. Trata-se de um realizador profundo, autor daquela que julgo ser a mais densa obra do cânone cinematográfico, além de um estilista incomparável. Mas gosto muitíssimo de Antonioni, Kurosawa, Robert Bresson, François Truffaut, algum Godard, Martin Scorsese, Woody Allen e, mesmo, Pedro Almodóvar. E tenho uma profunda admiração por Andrei Tarkóvski, um cineasta russo que tem estreita afinidade com Bergman. Mas como não citar Elia Kazan, Fritz Lang, Hitchcock, Stanley Kubrick, Francis Ford Coppola, Billy Wilder? Gosto muito de Fellini, nomeadamente o da fase neorrealista, e considero Visconti e Rossellini obrigatórios. Todos esses são excepcionais. Esta a razão por que ando amadurecendo a ideia de escrever um livro sobre 'os filmes da minha vida', que a sua curiosidade ainda mais estimula.
A propósito de ter citado Andrei Tarkóvski, aproveito a oportunidade para agradecer de público o belíssimo presente do médico e cinéfilo Cesar Lincoln, nada menos que a obra completa desse cineasta extraordinário, de quem aproveito o Carnaval para rever clássicos como O Espelho, Andrei Rublev e o soberbo O Sacrifício, com que encerrou a obra pouco antes de morrer, vitimado por um câncer, em 1986. E agradeço, mais, a preciosa 'pasta' sobre cinema com que o nosso maior crítico L. G. de Miranda contempla os participantes do "sabalincoln" (encontro de cinéfilos em casa de Cesar Lincoln) todos os sábados. É isto!
De uma leitora do blog, também, o comentário que tomo a liberdade de reproduzir aqui: - "Acho interessante quando você escreve sobre cenas de filmes. Todas as vezes que leio, sinto vontade de ir correndo à locadora para retirar o filme, o que tem acontecido com frequência". E desfecha o e-mail com uma afirmação que afaga o ego do humilde cronista: - "Depois de ler seus textos, vejo o filme com olhos muito mais atentos". Tem, ainda, a curiosidade de saber quais os diretores que mais admiro noutros gêneros.
Olha, amiga, a lista não é pequena, que admiro diferentes estilos. Vou citar alguns, que considero os maiores dentre os grandes cineastas de todos os tempos: Ingmar Bergman, decerto o nome de minha preferência. Trata-se de um realizador profundo, autor daquela que julgo ser a mais densa obra do cânone cinematográfico, além de um estilista incomparável. Mas gosto muitíssimo de Antonioni, Kurosawa, Robert Bresson, François Truffaut, algum Godard, Martin Scorsese, Woody Allen e, mesmo, Pedro Almodóvar. E tenho uma profunda admiração por Andrei Tarkóvski, um cineasta russo que tem estreita afinidade com Bergman. Mas como não citar Elia Kazan, Fritz Lang, Hitchcock, Stanley Kubrick, Francis Ford Coppola, Billy Wilder? Gosto muito de Fellini, nomeadamente o da fase neorrealista, e considero Visconti e Rossellini obrigatórios. Todos esses são excepcionais. Esta a razão por que ando amadurecendo a ideia de escrever um livro sobre 'os filmes da minha vida', que a sua curiosidade ainda mais estimula.
A propósito de ter citado Andrei Tarkóvski, aproveito a oportunidade para agradecer de público o belíssimo presente do médico e cinéfilo Cesar Lincoln, nada menos que a obra completa desse cineasta extraordinário, de quem aproveito o Carnaval para rever clássicos como O Espelho, Andrei Rublev e o soberbo O Sacrifício, com que encerrou a obra pouco antes de morrer, vitimado por um câncer, em 1986. E agradeço, mais, a preciosa 'pasta' sobre cinema com que o nosso maior crítico L. G. de Miranda contempla os participantes do "sabalincoln" (encontro de cinéfilos em casa de Cesar Lincoln) todos os sábados. É isto!
Prezado Álder
ResponderExcluirFaço minhas as palavras da sua leitora de que ao ler suas crônicas dá vontade de sair correndo para alugar o DVD. Aliás, como já comentei consigo, embora como criança / adolescente tenha sido um grande frequentador de cinema, como adulto perdi o hábito. Nossas conversas, no entanto, tem me levado mais ao cinema. Assim foi com o filme da Meryl Streep, com o do Woody Allen, e o DVD "A arca Russa". Obrigado por suas crônicas, que evidenciam aspectos que ao menos eu, como leigo, não perceberia, e que me fazem "aproveitar" mais o filme. Um forte abraço
José Luiz