Do amigo (quase irmão) Régis Tadeu, vem, por telefone, o convite-intimação: "Não vem para os 90 anos de papai, meu irmão?!" Referia-se, claro, a Raimundo Felipe, este homem admirável a quem tantos de nós devemos muito, professores, advogados, médicos, engenheiros, dentistas, e incontáveis outros profissionais saídos, em diferentes épocas, dos bancos do Colégio Adail Barreto, a cuja instituição o "eternamente jovem" educador dedicou sua vida, acolhendo a todos muito mais que a alunos, mas como a amigos, tão íntimos, muitos deles, que passaram a fazer parte de sua família, num tipo de agregação para a qual não se pode dar, com exatidão, um nome. Este é o meu caso.
Tenho por Raimundo Felipe -- e Teonila, essa sua companheira não menos notável -- um sentimento que se coloca para além do rotulável, pela dimensão do que é, a um só tempo, admiração e carinho, gratidão e reconhecimento, amizade e estima como só a muito poucos pude dedicar com tal força e intensidade. Raimundo Felipe é mesmo um ser especial, dotado de um carisma e uma simpatia incomuns, algo que se derrama -- invariável e tão naturalmente -- do alto de sua estatura, em forma de afetuosidade e acolhimento, como raramente se pôde ver, neste e em tempos outros.
Não é, tenho certeza, outra a razão por que seus filhos, Tadeu, Ana, Miguel, Tereza, Rejane, Dione e Júnior, assim, pela ordem, constituem, cada um a seu jeito, verdadeiras unanimidades entre os que, como eu, de perto, tiveram o privilégio de conhecê-los e dividir com eles a alegria das boas convivências. É que, já não vivessem, quase, dentro dos espaços físicos de um colégio, cresceram sob a luz dos bons educadores que sempre foram os seus pais, aos quais, insisto, quase uma cidade inteira está a dever tanto. Dívida que não se paga, é evidente, se não com a mais manifesta gratidão. Como o faço, agora.
Quinta-feira, sabe-se, foi a data exata do aniversário de Raimundo Felipe. Hoje se comemora, numa festa como só essa gente querida sabe fazer, os 90 anos desse exemplo de homem, amigo e pai, de quem, os próximos ou os distantes, devemos nos orgulhar muito. É bastante, para isso, tê-lo conhecido, apertado a sua mão forte e acolhedora, ter sido, por um instante que seja, alvo do brilho invulgar que vem dos seus olhos generosos quando sorri. Sempre!
Parabéns, amigo! E obrigado, mestre!
Tenho por Raimundo Felipe -- e Teonila, essa sua companheira não menos notável -- um sentimento que se coloca para além do rotulável, pela dimensão do que é, a um só tempo, admiração e carinho, gratidão e reconhecimento, amizade e estima como só a muito poucos pude dedicar com tal força e intensidade. Raimundo Felipe é mesmo um ser especial, dotado de um carisma e uma simpatia incomuns, algo que se derrama -- invariável e tão naturalmente -- do alto de sua estatura, em forma de afetuosidade e acolhimento, como raramente se pôde ver, neste e em tempos outros.
Não é, tenho certeza, outra a razão por que seus filhos, Tadeu, Ana, Miguel, Tereza, Rejane, Dione e Júnior, assim, pela ordem, constituem, cada um a seu jeito, verdadeiras unanimidades entre os que, como eu, de perto, tiveram o privilégio de conhecê-los e dividir com eles a alegria das boas convivências. É que, já não vivessem, quase, dentro dos espaços físicos de um colégio, cresceram sob a luz dos bons educadores que sempre foram os seus pais, aos quais, insisto, quase uma cidade inteira está a dever tanto. Dívida que não se paga, é evidente, se não com a mais manifesta gratidão. Como o faço, agora.
Quinta-feira, sabe-se, foi a data exata do aniversário de Raimundo Felipe. Hoje se comemora, numa festa como só essa gente querida sabe fazer, os 90 anos desse exemplo de homem, amigo e pai, de quem, os próximos ou os distantes, devemos nos orgulhar muito. É bastante, para isso, tê-lo conhecido, apertado a sua mão forte e acolhedora, ter sido, por um instante que seja, alvo do brilho invulgar que vem dos seus olhos generosos quando sorri. Sempre!
Parabéns, amigo! E obrigado, mestre!
Prezado Álder
ResponderExcluirParabéns pela bela demonstração do sentimento de gratidão, escrito de maneira elegante. Realmente nossas dívidas com nossos mestres são impagáveis. Não esqeço jamais da Dona Amélia, minha primeira professora na década de cinquenta do SÉCULO PASSADO. O sentimento é o mesmo, só que não consigo expressa-lo com tanta energia e clareza como você. Um forte abraço
José Luiz