Quando aludimos neste espaço ao fato de que o País vive um clima de retrocesso político, não faltou quem questionasse tal afirmação. Os argumentos, claro, refletiam a insatisfação de leitores contrários ao governo do PT e, de forma mais veemente, à figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mais que isso: refletiam, sobremaneira, o empenho pessoal de quem considera legítimo ir às ruas reivindicar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, sem nada, absolutamente nada, que justifique tal investida. Golpismo é o nome disso.
Ao me referir a esses leitores, todavia, cumpre-me, agora, ir além do que afirmávamos naquela oportunidade, uma vez que os últimos acontecimentos do mundo político brasileiro constituem provas inequívocas de que caminhamos a passos largos para a instalação de um Estado de exceção, observem-se as reiteradas ações do juiz Sérgio Moro no sentido de assumir o protagonismo da vida pública nacional ao custo de práticas incompatíveis com o cargo que ocupa.
Por certo empavonado pela popularidade advinda das manifestações ocorridas no domingo 13, o juiz Moro contamina o seu juízo com um perfume do que existe de mais fascista nos meios judiciais, o uso abusivo de instrumentos que se ressentem de legitimidade constitucional, a exemplo da divulgação de conteúdos dos grampos telefônicos de Lula, mesmo encerrado o prazo das investigações a ele confiadas. Explico-me: Lula já era ministro e, por Lei, tinha por garantia foro privilegiado, cabendo ao STF, e só a ele, dar sequência às investigações e julgar os atos em que esteve envolvido em alguma medida o ex-presidente.
Independentemente do teor da conversa de Lula e Dilma (que para os mais isentos explicita um mero exercício de responsabilidades republicanas da presidente), sob nenhum aspecto o juiz Moro poderia ter ignorado ritos legais da forma como fez. Sua atitude, além de descumprir o simbolismo da toga que lhe confere autoridade, anima criminosamente o nervosismo das partes pró e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Responsabiliza-se, com isso, pelo que não se pode prever no autêntico front em que se transformarão as ruas do País no próximos dias.
A agravar esse quadro de ilegalidade, como nunca visto numa democracia, a determinada campanha de desconstrução do Partido dos Trabalhadores e da maior e mais expressiva liderança popular do Brasil por uma imprensa que assume, abertamente, posição contra o atual governo e tenta formar opinião em favor da cassação do mandato de Dilma Rousseff. Mais que um retrocesso, pois, o que vem ocorrendo no Brasil materializa uma realidade nada condizente com um Estado democrático de Direito. É golpe!
Ao me referir a esses leitores, todavia, cumpre-me, agora, ir além do que afirmávamos naquela oportunidade, uma vez que os últimos acontecimentos do mundo político brasileiro constituem provas inequívocas de que caminhamos a passos largos para a instalação de um Estado de exceção, observem-se as reiteradas ações do juiz Sérgio Moro no sentido de assumir o protagonismo da vida pública nacional ao custo de práticas incompatíveis com o cargo que ocupa.
Por certo empavonado pela popularidade advinda das manifestações ocorridas no domingo 13, o juiz Moro contamina o seu juízo com um perfume do que existe de mais fascista nos meios judiciais, o uso abusivo de instrumentos que se ressentem de legitimidade constitucional, a exemplo da divulgação de conteúdos dos grampos telefônicos de Lula, mesmo encerrado o prazo das investigações a ele confiadas. Explico-me: Lula já era ministro e, por Lei, tinha por garantia foro privilegiado, cabendo ao STF, e só a ele, dar sequência às investigações e julgar os atos em que esteve envolvido em alguma medida o ex-presidente.
Independentemente do teor da conversa de Lula e Dilma (que para os mais isentos explicita um mero exercício de responsabilidades republicanas da presidente), sob nenhum aspecto o juiz Moro poderia ter ignorado ritos legais da forma como fez. Sua atitude, além de descumprir o simbolismo da toga que lhe confere autoridade, anima criminosamente o nervosismo das partes pró e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Responsabiliza-se, com isso, pelo que não se pode prever no autêntico front em que se transformarão as ruas do País no próximos dias.
A agravar esse quadro de ilegalidade, como nunca visto numa democracia, a determinada campanha de desconstrução do Partido dos Trabalhadores e da maior e mais expressiva liderança popular do Brasil por uma imprensa que assume, abertamente, posição contra o atual governo e tenta formar opinião em favor da cassação do mandato de Dilma Rousseff. Mais que um retrocesso, pois, o que vem ocorrendo no Brasil materializa uma realidade nada condizente com um Estado democrático de Direito. É golpe!