Leio na revista IstoÉ artigo curioso de Ana Paula Padrão: Felicidade é amor. Ponto final. O texto, como a colunista deixa evidenciado, sustenta-se numa pesquisa levada a efeito pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, cujos resultados apontam para o que, parecendo óbvio, traz um alerta importante para todos nós: o álcool continua sendo algo devastador para a vida das pessoas, em que pesem as campanhas de conscientização. O vício é, de longe, o elemento que mais ocasiona desde as separações conjugais até os quadros mais dramáticos de depressão e neuroses.
Associado ao tabagismo, o alcoolismo ainda é a causa de doenças letais que mais preocupam as autoridades, e os números da pesquisa, embora resultantes de uma ação científica 'localizada', como que constituem um retrato da realidade de muitos países, notadamente os de terceiro mundo. Outra conclusão curiosa: o QI, quase sempre tomado como parâmetro para medir as possibilidades de sucesso pessoal, em princípio longe está de ser um fator decisivo em termos profissionais, por exemplo. Ou seja, indivíduos com QI 110 concorrem em nível de igualdade com os que têm QI 150.
Mas é no campo afetivo que a pesquisa traz novidades interessantes: as pessoas mais conservadoras, do ponto de vista comportamental (aqui incluídos os que se curvam a preconceitos e tabus), são aquelas cuja vida sexual é encerrada mais cedo, por volta dos 68 anos, enquanto os mais liberais permanecem ativos até os 80 anos, um limite, como se vê, animador mesmo para os padrões de países desenvolvidos, como é o caso dos Estados Unidos. Como observa Ana Paula Padrão, conservadorismo e desejo sexual são inimigos ferrenhos.
O mais significativo, mesmo que por demais previsível, é concluir, cientificamente, que o amor é de fato o fator infalível para levar as pessoas a serem felizes. Em outras palavras, indivíduos que amam e foram amados aparecem entre os mais bem sucedidos em termos emocionais, relacionais e, claro, financeiros. Está dado o recado: se você está aberto para a afetividade, recebendo-a e distribuindo-a no seu dia a dia, terá dado o passo definitivo para construir uma vida feliz.
A jornalista evidencia um aspecto relevante para as conclusões a que chegaram os pesquisadores de Harvard: a pesquisa não é fruto de uma curiosidade vã, mais um modismo dos cientistas americanos, tão afeitos a estudar tolices. Pelo contrário, consumiu 20 milhões de dólares ao longo de 75 anos, durante cujo tempo 268 homens foram acompanhados de perto. Como diz ela, reproduzindo a frase conclusiva do estudo, "Felicidade é amor. Ponto final".
Associado ao tabagismo, o alcoolismo ainda é a causa de doenças letais que mais preocupam as autoridades, e os números da pesquisa, embora resultantes de uma ação científica 'localizada', como que constituem um retrato da realidade de muitos países, notadamente os de terceiro mundo. Outra conclusão curiosa: o QI, quase sempre tomado como parâmetro para medir as possibilidades de sucesso pessoal, em princípio longe está de ser um fator decisivo em termos profissionais, por exemplo. Ou seja, indivíduos com QI 110 concorrem em nível de igualdade com os que têm QI 150.
Mas é no campo afetivo que a pesquisa traz novidades interessantes: as pessoas mais conservadoras, do ponto de vista comportamental (aqui incluídos os que se curvam a preconceitos e tabus), são aquelas cuja vida sexual é encerrada mais cedo, por volta dos 68 anos, enquanto os mais liberais permanecem ativos até os 80 anos, um limite, como se vê, animador mesmo para os padrões de países desenvolvidos, como é o caso dos Estados Unidos. Como observa Ana Paula Padrão, conservadorismo e desejo sexual são inimigos ferrenhos.
O mais significativo, mesmo que por demais previsível, é concluir, cientificamente, que o amor é de fato o fator infalível para levar as pessoas a serem felizes. Em outras palavras, indivíduos que amam e foram amados aparecem entre os mais bem sucedidos em termos emocionais, relacionais e, claro, financeiros. Está dado o recado: se você está aberto para a afetividade, recebendo-a e distribuindo-a no seu dia a dia, terá dado o passo definitivo para construir uma vida feliz.
A jornalista evidencia um aspecto relevante para as conclusões a que chegaram os pesquisadores de Harvard: a pesquisa não é fruto de uma curiosidade vã, mais um modismo dos cientistas americanos, tão afeitos a estudar tolices. Pelo contrário, consumiu 20 milhões de dólares ao longo de 75 anos, durante cujo tempo 268 homens foram acompanhados de perto. Como diz ela, reproduzindo a frase conclusiva do estudo, "Felicidade é amor. Ponto final".
E naturalmente "desamor é infelicidade".
ResponderExcluirPronto!
Fico honrado! /abraço, querido!
ResponderExcluirPerfeita a colocação do Sr José Jucá. A expressão "mal amado (a), tão usada, é sinônimo de pessoa infeliz, mal humorada, irascível. Parabéns pelo blog, Álder.
ResponderExcluirJosé Luiz
Como sempre, amigo Luis, fico honrado!
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