Aos que cobram uma posição deste colunista, sem meias-palavras respondo: Sou contra! Não contra o direito de protestar, de ir às ruas manifestar sua indignação diante do que, todos sabem, confunde-se com a própria história política do País: a corrupção que grassa pelos quatro cantos do território brasileiro, nas instituições públicas, nas prefeituras, nos governos estaduais, nas assembleias legislativas e no Congresso Nacional.
Não contra as medidas que, em alguma proporção, ferem o bolso do trabalhador e o orçamento das famílias. Não contra a imperiosa e inadiável disposição dos cidadãos, de resto saudável em todos os sentidos, de exigir o restabelecimento da moral entre os que participam da atividade política em diferentes níveis.
Mas contra o oportunismo cínico de setores de nossa elite, contrariados com a continuidade de um projeto de governo voltado para os interesses dos menos favorecidos. Contra a desfaçatez de celebridades do mundo social e político, a exemplo de Fernando Henrique Cardoso e do candidato, derrotado, Aécio de Almeida Neves, que pregam às escondidas o "Impeachment Já".
Quem não sabe que, por trás disso tudo, há as práticas inconfessáveis de gente da "estatura" de José Serra, Aloysio Nunes Ferreira e Tasso Jereissati? Este último, a propósito, o mesmo que, cuspindo à direita e a esquerda, como um lagarto asqueroso, participa lá de reuniões golpistas e se diz contrário à deposição aqui, para angariar, a um só tempo, a simpatia de paulistas e nordestinos, na tola e equivocada esperança de um dia ser eleito presidente do Brasil.
Quanto a Fernando Henrique Cardoso, que, infelizmente, admirei um dia, pelas ideias que pediria que esquecêssemos, a enlamear sua biografia pesa, agora, a solicitação de parecer do advogado Ives Gandra Martins sobre a consistência legal de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, para, ato contínuo, empoleirar tucanos em reunião secreta em sua casa com o mesmo fim.
Quem não lembra, ou se faz de desinformado, que se trata do mesmo FHC da compra de votos (comprovada) para assegurar sua reeleição como presidente? O mesmo FHC da privataria tucana? O mesmo FHC que capitulou convictamente ante o projeto americano de intervenção na América Latina? Em tempo, ocorre-me a passagem do livro de Saulo Ramos, Código da Vida, em que o renomado advogado refere-se às articulações de FHC, em fins do governo de José Sarney, em favor do parlamentarismo, por certo confiante em posar de primeiro ministro, doentemente vaidoso que é.
Sou contra porque nunca fui ou serei favorável a qualquer tipo de golpismo. Porque tenho convicção da honradez de Dilma Rousseff, porque tenho memória para entender o que 'rola' por trás de tudo isso, incluindo, aqui, os valores por que se orienta o grosso dos manifestantes de amanhã.
Para essa gente, o Brasil era bom quando pertencia a poucos. Essa gente nutre ódio ao verdadeiro sentido da palavra democracia. Quando os shoppings, as praias, os cinemas, a vida da cidade é ocupada por pessoas humildes, como se tornou possível durante os governos do PT, e que antes eram espaços reservados às pessoas de "boa aparência", quando os empregados levantam a voz por salários dignos etc., essa gente se pinta de verde e amarelo -- e se une nos panelaços e na gritaria em sinal de protesto. Por isso sou contra.
Não contra as medidas que, em alguma proporção, ferem o bolso do trabalhador e o orçamento das famílias. Não contra a imperiosa e inadiável disposição dos cidadãos, de resto saudável em todos os sentidos, de exigir o restabelecimento da moral entre os que participam da atividade política em diferentes níveis.
Mas contra o oportunismo cínico de setores de nossa elite, contrariados com a continuidade de um projeto de governo voltado para os interesses dos menos favorecidos. Contra a desfaçatez de celebridades do mundo social e político, a exemplo de Fernando Henrique Cardoso e do candidato, derrotado, Aécio de Almeida Neves, que pregam às escondidas o "Impeachment Já".
Quem não sabe que, por trás disso tudo, há as práticas inconfessáveis de gente da "estatura" de José Serra, Aloysio Nunes Ferreira e Tasso Jereissati? Este último, a propósito, o mesmo que, cuspindo à direita e a esquerda, como um lagarto asqueroso, participa lá de reuniões golpistas e se diz contrário à deposição aqui, para angariar, a um só tempo, a simpatia de paulistas e nordestinos, na tola e equivocada esperança de um dia ser eleito presidente do Brasil.
Quanto a Fernando Henrique Cardoso, que, infelizmente, admirei um dia, pelas ideias que pediria que esquecêssemos, a enlamear sua biografia pesa, agora, a solicitação de parecer do advogado Ives Gandra Martins sobre a consistência legal de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, para, ato contínuo, empoleirar tucanos em reunião secreta em sua casa com o mesmo fim.
Quem não lembra, ou se faz de desinformado, que se trata do mesmo FHC da compra de votos (comprovada) para assegurar sua reeleição como presidente? O mesmo FHC da privataria tucana? O mesmo FHC que capitulou convictamente ante o projeto americano de intervenção na América Latina? Em tempo, ocorre-me a passagem do livro de Saulo Ramos, Código da Vida, em que o renomado advogado refere-se às articulações de FHC, em fins do governo de José Sarney, em favor do parlamentarismo, por certo confiante em posar de primeiro ministro, doentemente vaidoso que é.
Sou contra porque nunca fui ou serei favorável a qualquer tipo de golpismo. Porque tenho convicção da honradez de Dilma Rousseff, porque tenho memória para entender o que 'rola' por trás de tudo isso, incluindo, aqui, os valores por que se orienta o grosso dos manifestantes de amanhã.
Para essa gente, o Brasil era bom quando pertencia a poucos. Essa gente nutre ódio ao verdadeiro sentido da palavra democracia. Quando os shoppings, as praias, os cinemas, a vida da cidade é ocupada por pessoas humildes, como se tornou possível durante os governos do PT, e que antes eram espaços reservados às pessoas de "boa aparência", quando os empregados levantam a voz por salários dignos etc., essa gente se pinta de verde e amarelo -- e se une nos panelaços e na gritaria em sinal de protesto. Por isso sou contra.
Parabéns Álder, por sua postagem e por sua posição. Esses tempos politicamente frenéticos de tanta maluquice e maquinações da parte dos que já não suportam tanto tempo longe do poder, há de passar. Chega de retrocessos. O país precisa é de reforma política, para continuar a trajetória que haverá de trazer as soluções para os problemas graves que todos nós desejamos.
ResponderExcluir