Para a turma do "quanto pior, melhor", as notícias do Brasil real não são muito animadoras. No "Dia da Consciência Negra", comemorado sexta-feira 20, apontam dados do IBGE, o país atinge desde o início do século XXI, portanto durante o governo do Partido dos Trabalhadores, o melhor índice de todos os tempos em avanços educacionais. No que diz respeito aos afro-descendentes, por exemplo, são estes os resultados: Em 2014 mais da metade (51%) de brasileiros de 15 a 17 anos que se declararam pardos e pretos ao IBGE estão cursando o ensino médio. No início do século, ainda antes do governo Lula, essa proporção era de 25%, ou seja, apenas um em quatro alunos atingira tal nível de escolaridade.
Os números, obtidos através de dados do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), órgão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostra que o Brasil está conseguindo vencer as desigualdades também nos bancos escolares. Os avanços são atribuídos por especialistas em educação como decorrência natural da redistribuição de renda e do projeto de inclusão social levado a efeito pelos governos do PT, inclusive no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Para esses especialistas, o resultado deve ser contabilizado como uma vitória das políticas públicas adotadas desde o primeiro mandado de Luís Inácio Lula da Silva, com destaque para o programa Bolsa Família.
À divulgação dos resultados da pesquisa, vem somar-se o que já fora anunciado pelo IBGE na semana passada. O Brasil continua diminuindo a diferença entre ricos e pobres. Sem meias-palavras: Aumento da renda real (descontada a inflação) continuou caindo em 2014 e, importante, alcançou o maior índice em dez anos. Repito: O crescimento da renda entre os mais pobres, ano passado, foi o maior em dez anos.
O resultado é real porque os rendimentos dos 10% mais pobres cresceu 4,1%, enquanto a renda dos 10% mais ricos caiu 0,4%. Segundo os dados do Pnad, o índice de Gini (medida de distribuição de renda) do rendimento do trabalho recuou de 0,495 em 2013 para 0,490 em 2014. Esses dados precisam ser explicados: quanto menor, ou seja, mais próximo de zero, mais igualitária é a distribuição da renda.
Contra fatos não há argumentos. O país, mesmo atravessando um momento delicadíssimo de sua história, é outro. Os números positivos refletem que vivemos num país mais justo, realidade construída a partir de um projeto de governo voltado para a maioria da população. Os erros, que existem e devem ser enfrentados com mais racionalidade e menos intolerância (erros também observados em governos anteriores), sem o que a crise tende a se agravar e a colocar em risco um conjunto significativo de conquistas. O Brasil merece, os brasileiros precisam saber separar o joio do trigo. Que me desculpem o lugar-comum.
Os números, obtidos através de dados do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), órgão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostra que o Brasil está conseguindo vencer as desigualdades também nos bancos escolares. Os avanços são atribuídos por especialistas em educação como decorrência natural da redistribuição de renda e do projeto de inclusão social levado a efeito pelos governos do PT, inclusive no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Para esses especialistas, o resultado deve ser contabilizado como uma vitória das políticas públicas adotadas desde o primeiro mandado de Luís Inácio Lula da Silva, com destaque para o programa Bolsa Família.
À divulgação dos resultados da pesquisa, vem somar-se o que já fora anunciado pelo IBGE na semana passada. O Brasil continua diminuindo a diferença entre ricos e pobres. Sem meias-palavras: Aumento da renda real (descontada a inflação) continuou caindo em 2014 e, importante, alcançou o maior índice em dez anos. Repito: O crescimento da renda entre os mais pobres, ano passado, foi o maior em dez anos.
O resultado é real porque os rendimentos dos 10% mais pobres cresceu 4,1%, enquanto a renda dos 10% mais ricos caiu 0,4%. Segundo os dados do Pnad, o índice de Gini (medida de distribuição de renda) do rendimento do trabalho recuou de 0,495 em 2013 para 0,490 em 2014. Esses dados precisam ser explicados: quanto menor, ou seja, mais próximo de zero, mais igualitária é a distribuição da renda.
Contra fatos não há argumentos. O país, mesmo atravessando um momento delicadíssimo de sua história, é outro. Os números positivos refletem que vivemos num país mais justo, realidade construída a partir de um projeto de governo voltado para a maioria da população. Os erros, que existem e devem ser enfrentados com mais racionalidade e menos intolerância (erros também observados em governos anteriores), sem o que a crise tende a se agravar e a colocar em risco um conjunto significativo de conquistas. O Brasil merece, os brasileiros precisam saber separar o joio do trigo. Que me desculpem o lugar-comum.
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