Eis que 2012, mal começou, chega ao fim. O mundo, felizmente, não, ao contrário do que anunciavam alguns. Mas que está ficando mais pobre, ah, isso está. Que me lembre, enquanto encaro a brancura do monitor a fim de produzir a última crônica do ano, fechamos a página sem Chico Anysio, Ivan Lessa, Décio Pignatari, Millôr Fernandes, Hebe Camargo, Oscar Niemeyer, Lêdo Ivo, para contar, não necessariamente pela ordem, grandes brasileiros que se foram. Sem esquecer, para além das fronteiras, Gore Vidal, Ray Bradbury, Nora Ephron, Hobsbawm...
Mas nem tudo, feitas as contas, terá sido tão ruim. Em que pesem as contradições e o que houve de inconfessável por trás de todo o processo, o julgamento do "mensalão" entrará para a História como um fato positivo por um Brasil mais correto do ponto de vista político e moral. A nossa economia, se não anda às mil maravilhas, como se chegou a anunciar, mantém o país numa situação confortável, e, queiram ou não as aves do mau agouro, que sempre há, nunca, em tempo algum, o brasileiro pôde beber e comer como fez agora... E vestir, viajar, se divertir!
Não à toa, pois, deparo nos jornais desta quinta-feira, 27, com os números da pesquisa DataFolha que apontam a presidente Dilma com 62% de "ótimo" ou "bom", o que só confirma a satisfação dos brasileiros com o país hoje. Mais importante, contudo, que a aprovação recorde da nossa dama de ferro, é o fato de que o Brasil, como jamais se pôde ver algum dia, exalta o governo de agora e o de antes, como atestam os números referentes ao ex-presidente Lula.
Se a eleição fosse hoje, diz a pesquisa, enquanto Dilma Rousseff teria 57% dos votos, Lula, num patamar que não tem precedentes aqui ou lá fora, em se tratando de um ex-presidente, obteria 56% no caso de ser ele o candidato -- para um terceiro mandato, é importante frisar. De enrubescer de raiva e frustração, se pode concluir, os arautos do retrocesso, de que, na contramão da lógica e da honestidade de propósitos, este país ainda padece, apesar dos índices sociais animadores. Invejável o país que tem, entre os que sabem agradecer, os que podem chorar de barriga cheia. Que venha 2013, ops!, perdoem os desafetos, que 13 é a sorte da estrela que não se consegue apagar! Sendo assim, feliz Ano-Novo! Para gregos e tucanos, desejo de coração!
Mas nem tudo, feitas as contas, terá sido tão ruim. Em que pesem as contradições e o que houve de inconfessável por trás de todo o processo, o julgamento do "mensalão" entrará para a História como um fato positivo por um Brasil mais correto do ponto de vista político e moral. A nossa economia, se não anda às mil maravilhas, como se chegou a anunciar, mantém o país numa situação confortável, e, queiram ou não as aves do mau agouro, que sempre há, nunca, em tempo algum, o brasileiro pôde beber e comer como fez agora... E vestir, viajar, se divertir!
Não à toa, pois, deparo nos jornais desta quinta-feira, 27, com os números da pesquisa DataFolha que apontam a presidente Dilma com 62% de "ótimo" ou "bom", o que só confirma a satisfação dos brasileiros com o país hoje. Mais importante, contudo, que a aprovação recorde da nossa dama de ferro, é o fato de que o Brasil, como jamais se pôde ver algum dia, exalta o governo de agora e o de antes, como atestam os números referentes ao ex-presidente Lula.
Se a eleição fosse hoje, diz a pesquisa, enquanto Dilma Rousseff teria 57% dos votos, Lula, num patamar que não tem precedentes aqui ou lá fora, em se tratando de um ex-presidente, obteria 56% no caso de ser ele o candidato -- para um terceiro mandato, é importante frisar. De enrubescer de raiva e frustração, se pode concluir, os arautos do retrocesso, de que, na contramão da lógica e da honestidade de propósitos, este país ainda padece, apesar dos índices sociais animadores. Invejável o país que tem, entre os que sabem agradecer, os que podem chorar de barriga cheia. Que venha 2013, ops!, perdoem os desafetos, que 13 é a sorte da estrela que não se consegue apagar! Sendo assim, feliz Ano-Novo! Para gregos e tucanos, desejo de coração!