O comportamento da grande imprensa brasileira em face do apoio da presidente Dilma Rousseff ao governo (legítimo!) de Hugo Chávez só tem paralelo na política de 'caça às bruxas' do senador Joseph MacCarthy, nos anos 50, nos Estados Unidos. A mesma imprensa que deu loas à posse de José Sarney como presidente do Brasil em condições absolutamente equivalentes ao caso da Venezuela. Como Chávez, quem não lembra?, Tancredo Neves se encontrava hospitalizado e não pode assumir. O desfecho todos conhecem.
Não é muito lembrar, ainda, que esta mesma imprensa mantivera-se calada diante dos horrores autoritários e das práticas de corrupção que marcaram os governos de direita anteriores a Hugo Chávez na Venezuela. À Globo (jornal e TV), à Folha e à Veja, era como se nada acontecesse no país vizinho em termos de opressão contra o povo, perseguição institucionalizada, tortura diuturna, controle da imprensa e da liberdade de pensamento. Onde quedavam, em silêncio conivente, os senhores Roberto Marinho, Frias Filho e Victor Civita à época, cujos grupos posam agora de defensores da democracia?
Tomo a liberdade de reproduzir aqui, por felizes e contundentes, as palavras de Jânio de Freitas acerca do que se passa no país vizinho: - "O que se passa na Venezuela não é uma divergência entre as condições jurídicas e temporais de uma posse, incerta além do mais, na Presidência. Posse de um eleito, também é bom lembrar, em eleições de lisura aprovada por comissões internacionais de fiscalização, entre as quais a respeitadíssima Fundação Carter, com a presença destemida de Jimmy Carter".
Que democracia é esta que grande imprensa nacional pretende para o país?
Não é muito lembrar, ainda, que esta mesma imprensa mantivera-se calada diante dos horrores autoritários e das práticas de corrupção que marcaram os governos de direita anteriores a Hugo Chávez na Venezuela. À Globo (jornal e TV), à Folha e à Veja, era como se nada acontecesse no país vizinho em termos de opressão contra o povo, perseguição institucionalizada, tortura diuturna, controle da imprensa e da liberdade de pensamento. Onde quedavam, em silêncio conivente, os senhores Roberto Marinho, Frias Filho e Victor Civita à época, cujos grupos posam agora de defensores da democracia?
Tomo a liberdade de reproduzir aqui, por felizes e contundentes, as palavras de Jânio de Freitas acerca do que se passa no país vizinho: - "O que se passa na Venezuela não é uma divergência entre as condições jurídicas e temporais de uma posse, incerta além do mais, na Presidência. Posse de um eleito, também é bom lembrar, em eleições de lisura aprovada por comissões internacionais de fiscalização, entre as quais a respeitadíssima Fundação Carter, com a presença destemida de Jimmy Carter".
Que democracia é esta que grande imprensa nacional pretende para o país?
Saudações, Álder!
ResponderExcluirO que a mídia tupiniquim pretende, e isso é evidente, é desgastar a imagem do governo. O resto é balela. É vero.
Sucesso sempre!